Sempre fui fascinado pelo medo. Sempre busquei coisas que
despertassem o meu medo.
O medo de verdade, não o medo seguro.
O medo de verdade, não o medo seguro.
O horror que um assassino serial pode proporcionar com a
segurança de que ele nunca baterá na minha porta.
A segurança de nunca haver um ser canibal reanimado na porta
do meu quarto, no que deveria ser apenas o começo de um dia normal, seria o
inicio de um apocalipse social.
Não, não é esse o medo que procuro.
Talvez um simples abajur caindo sem motivo seja mais
assustador do que um ser monstruoso devorando sua vitima cruelmente após uma
longa tortura física.
Talvez aquele demônio criado pelo cinema não seja nada
próximo do que pode fazer um simples estalo, em um momento em que você dorme
profundamente durante a madrugada.
O maior perigo do medo não é o quão terrível ele pode se
mostrar, mas o quão real ele pode ser. E o quão bem ele pode se esconder...
Talvez o pior de todos os monstros criados pela imaginação humana
nunca chegue a existir.
Mas você sabe o que lhe visita a noite?
Você sabe o que lhe observa na vulnerabilidade de seu sono?
Mas você sabe o que lhe visita a noite?
Você sabe o que lhe observa na vulnerabilidade de seu sono?
Talvez esta noite você note um pequeno detalhe em seu
quarto.
Talvez um aroma alcance seu olfato.
Um leve toque na pele.